segunda-feira, 29 de maio de 2017

A ladeira do Morro da Fortaleza, vista pela Floriano Peixoto – 1965

Fotografia de 1965, mostrando o acesso ao Morro da Fortaleza pela Rua Floriano Peixoto (atual Wilson Fonseca). Nela pode-se ver, ao fundo, o muro da Escola Frei Ambrósio, bem como muitas moradias que ainda hoje podem ser vistas nesta via.



A Avenida Sete de Setembro com São Sebastião – 1965

A fotografia mostra a vala existente no cruzamento das vias São Sebastião com Sete de Setembro, existente no ano de 1965, ano em que as ruas de Santarém começavam a receber pavimentação asfáltica, por iniciativa do prefeito Everaldo Martins.





A festa das flores no “Solar do Barão de Santarém” – 1931

A nossa elite social terá ensejo, à noite de hoje, de prestar seu culto à Terpsichore, no promissor sarau que os seus organizadores denominaram “Festa das Flores”, em homenagem ao mês de Maio, prestes a encerrar o seu ciclo.
Para esta festa de elegância, cujo templo será o confortável palacete Pinto Guimarães, gentilmente cedido, muito interesse vem demonstrando o nosso “grand monde”, que há muito não assiste a uma reunião de tão alta distinção.

Momento Poético: Fuga de Maio

Por Augusto Lopes

Maio fugiu sim... Por campinas fora
Deixando as flores nos jardins em pranto;
Com ele vai o meu amor d’outrora
Por quem choro hoje, por quem sofro tanto.

Maio fugiu sim... Levando no manto
As ilusões, por quem meu peito chora.
E, os passarinhos num saudoso canto,
Choram tristonhos ao romper da Aurora.

Uma interessante tabela de multas cobradas pela Polícia – 1931

Tabela de multas e emolumentos a serem cobradas pelas autoridades policiais do interior do Estado.

Embriagues – 5$000 (cinco mil réis);
Desordens – 5$000;
Utilizar-se de montarias, sem licença do respectivo dono – 5$000;
Deixar porcos a solta, por cabeça – 5$000;
Armadilha em terreno alheio, sem licença do dono – 5$000 (a arma será confiscada e entregue ao dono do terreno a título de indenização);
Armadilha em caminhos públicos – 5$000 (a arma será apreendida e fica em poder da polícia);
Caçar em terreno alheio, sem licença do dono – 10$000;
Tarrafar antes do mês de setembro, ainda que pelo proprietário dos cursos de água – 10$000;

domingo, 28 de maio de 2017

Travessa Riachuelo com Benjamin Constant, em 1965

Outro cruzamento de ruas do Bairro da Aldeia que também sofria com as valas existentes nas vias da cidade de Santarém era o da Travessa Riachuelo com a Benjamin Constant, conforme podemos ver neste registro de 1965.


A Travessa 07 de Setembro com a Benjamin Constant – 1965

No ano de 1965, assim se apresentava esse cruzamento de vias no Bairro da Aldeia em Santarém: a Travessa Sete de Setembro com a Benjamin Constant, com uma das características das ruas santarenas de então: uma enorme vala...


Cresce o Comércio em Santarém – 1952

O valor econômico de uma cidade tem sua base na prosperidade de seu comércio. Comércio forte, desenvolvido, acreditado, é sem dúvida a maior expressão de prosperidade que um povo pode apresentar. Ninguém pode negar que o movimento comercial é um termômetro seguro da economia de uma localidade, seja ela vila ou cidade, porque disso resulta a movimentação de capitais através dos bancos com a expansão dos negócios, auspicioso sintoma de vitalidade de um povo que trabalha e que produz, gerando clima de confiança e despertando o interesse dos homens de negócios.

Sobre a peça teatral “Servo Fiel” – 1938

Mais uma vitória acaba de conquistar o acreditado “Grupo Cênico Mariano”, com a representação do ótimo drama “Servo Fiel” que, por três vezes, foi apresentado ao povo de Santarém, que é apreciador das grandes realizações.

Uma notícia sobre a Empresa de Cinema Olympia em Santarém – 1931

Merece um voto de louvor e bem sincero, a recente medida tomada pela Empresa Cinematográfica em Santarém.
Como nos meios adiantados, uma casa de diversão procura sempre oferecer ao público o maior conforto e bem estar. E assim pensou agora a Empresa Walkiria Loureiro.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Os primeiros trabalhadores de Fordlândia – 1928

O dia era 04 de maio de 1928. Na manhã daquele dia se iniciaram os trabalhos de derrubada da mata na localidade de Boa Vista, no rio Tapajós, para que se realizasse o sonho do empresário norte-americano Henry Ford: construir Fordlândia. O momento, como não poderia deixar de ser, foi registrado nesta fotografia, onde aparecem alguns daqueles primeiros trabalhadores, juntamente com um dos responsáveis pelas obras, o senhor Jorge Villares, que aparece à esquerda da foto.


NOTA: Texto e foto do livro inédito do autor do blog, com o provisório título de “Fordlândia: do sonho de Henry Ford à esperança de um povo nas margens do rio Tapajós”.


A primeira clareira aberta em Boa Vista para a construção de Fordlândia – 1928

A primeira atividade de Henry Ford para a construção de Fordlândia foi a derrubada da mata. Este registro fotográfico, feito em maio de 1928, mostra a primeira clareira aberta na mata, nas margens do rio Tapajós, para dar início à construção de Fordlândia. Por problemas de logística, o maquinário, equipamento e material que vieram dos Estados Unidos, só puderam chegar a Boa Vista em dezembro daquele ano.



NOTA: Texto e foto do livro inédito do autor do blog, com o provisório título de “Fordlândia: do sonho de Henry Ford à esperança de um povo nas margens do rio Tapajós”.


Momento poético: Língua Portuguesa

Padre Manoel Rebouças Albuquerque

Instrumento divino de Beleza,
Eu te saúdo, esplendido buril,
Ó sacrossanta Língua Portuguesa,
Que cinzelaste a Alma do Brasil!...

Lembras a graça etérea de Princesa,
Se escuto a voz de minha Mãe gentil;
Tens arroubos sublimes de grandeza,
Lembras meu Pai, ousado e varonil.

Sobre a instalação da energia elétrica em Alter do Chão – 1952

Quem ainda não visitou a aplausível vila de Alter do Chão, à margem direita do Tapajós, repousando sobre a alcatilta [sic] de alvas areias, encostada ao pé de uma colina de vegetação exuberante, não conhece o recanto mais pitoresco e poético que possuí o nosso município.
Engastada, como pedra preciosa, em magnifica enseada, o anel líquido que a cerca banha suas famosas praias pelo ondular macio das águas de anil, que se perdem para além da fimbria do horizonte.

Os trabalhos de asfaltamento da Avenida Barão do Rio Branco – 1965

A Avenida Barão do Rio Branco foi uma das primeiras a receberem pavimentação asfáltica na cidade de Santarém. A iniciativa partiu do então prefeito Everaldo Martins e os trabalhos começaram do antigo Aeroporto em direção ao Centro da Cidade. Nesta foto podemos ver o trecho visto a partir da Avenida Rui Barbosa, mostrando os trabalhos de asfaltamento que aconteciam naquela ocasião.




Vista da cidade de Santarém em 1931

Quando se chegava próximo à cidade de Santarém, vindo da capital do Estado, o viajante dos vapores deslumbrava este maravilhoso aspecto do bairro da Prainha e do antigo “Morro da Fortaleza”.




O município de Prainha no ano de 1930

Situado às margens do rio Amazonas, este era o aspecto que se tinha quando se chegava de embarcação à vapor ao município de Prainha, em idos de 1930, com seu casario típico próximo às margens do grande rio.


O dia dos Congregados Marianos no mês de Maio – 1937

Mau grado a torrencial chuva que desabou na cidade, na manhã do dia 23 do corrente, prejudicando sensivelmente o brilho das homenagens dos Marianos à sua Excelsa Mãe Maria Santíssima, realizou-se a festa da “Congregação Mariana dos Moços”, de conformidade com o programa anunciado.
Em virtude da inundação das ruas da cidade, foi impossível fazer-se o desfile do Colégio São Francisco à Matriz, dirigindo-se de suas residências para a Igreja os marianos que moram mais próximo do Templo Católico.
Cerca de 150 marianos compareceram para assistirem a Santa Missa, que teve início às 9h da manhã, depois da admissão de candidatos e consagração de novos marianos.

Sobre o novo Trapiche Municipal – 1931



O nosso lendário Trapiche, que é um borrão a manchar o progresso de nossa terra, por imprestável já para o fim a que foi destinado, está há muito reclamando aposentadoria. Pequeno em excesso o seu galpão para agasalhar as mercadorias que importamos por quase todos os navios que ingressam o nosso porto; quase inservível a sua desmantelada ponte e inacessível o seu todo à atracação de embarcações de regular porte – o velho e heroico – deixem passar o termo – o velho e heroico trapiche municipal precisa ser substituído por um outro que corresponda às nossas hodiernas necessidades.

Sobre um ataque quilombola no Baixo Amazonas – 1859

Nos princípios do mês passado (junho) partiu desta cidade (Santarém) com destino ao rio Madeira o sr. Jeronymo Bolli, italiano, sócio do sr. Agostinho Tonarelli, levando em sua canoa, de 3 a 4 contos de réis em vários artigos de negócios e algum dinheiro. Seguindo sua viagem, pelas imediações de Juruty lhe saíram 7 ou 8 negros, que se presume serem escravos aquilombados, os quais entrando dentro de sua canoa o assassinaram atrozmente a golpes de terçado, seriam 9 horas da noite do dia 23 daquele mês! A tripulação da canoa que se compunha de 5 pessoas, lançou-se na água e nadou para terra que estava próxima, recebendo um ainda alguns golpes, e assim escaparam à triste sorte de seu patrão.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Os novos transmissores da Rádio Rural – 1979

Iniciadas em meados de 1978, o novo sistema de transmissão da Rádio Rural de Santarém, com suas novas torres edificadas no terreno do Seminário São Pio X, foi concluído e inaugurado no dia 03 de março de 1979, evento que contou com a presença do diretor regional do Departamento Nacional de Telecomunicações – DENTEL, coronel Nahilton Linhares Madruga e do diretor-presidente da Rádio Rural, Dom Alberto Gaudêncio Ramos, arcebispo de Belém.


A Avenida Barão do Rio Branco em 1965

Outra vista da Avenida Barão do Rio Branco, desta vez a partir do perímetro compreendido entre a então Avenida Presidente Roosevelt (hoje Marechal Rondon) e o Centro da Cidade de Santarém.


O Falecimento de Frei Alberto Kruse, OFM – 1956

Faleceu em Santarém do Pará, às 12 horas do dia de Natal, o Revdo. Frei Alberto Kruse, da Ordem Franciscana.
Frei Alberto nasceu na Alemanha, na cidade de Padeboru, há sessenta e seis anos atrás, e veio ainda estudante para o Brasil, onde em Salvador da Bahia, se ordenou sacerdote, e passou a exercer o santo mistério no Recôncavo Baiano, de onde os superiores o mandaram para a Prelazia de Santarém, no Pará.
Em Santarém, trabalhou primeiramente na cidade e, depois, foi enviado para a Missão do Cururú, no Alto Tapajós, no meio dos Índios Mundurucús, onde trabalhou doze anos seguidos, que Frei Alberto considerava os mais felizes de sua vida. Aprendeu a língua desses índios, e escreveu nela artigos muito interessantes, publicados e louvados em revistas do País e do Estrangeiro.

Um apelo de Frei Cláudio sobre o Futebol em Santarém – 1946

Já por mais de uma vez, saíram à publicidade considerações feitas por um “Observador” sobre o estado lamentável do futebol em Santarém. Qual o resultado destas tentativas? Continuam as mesmas divergências. Entretanto, é tempo de acabar de vez com tudo isto e encontrar finalmente uma forma de reconciliação. Sem qualquer outro interesse, a não ser de ver concretizado este desideratum, vai este apelo a gregos e troianos.
Senhores! Não pretendo discutir neste lugar culpa ou direito de quem quer que seja. Limitar-me-ei em tomar por base a situação atual do esporte futebolístico em Santarém: ele é lamentável – é quanto basta! E quais as razões? São as seguintes:

Grupo de Escoteiros em Fordlândia – 1932

A preocupação com a formação das crianças de Fordlândia não era somente no âmbito escolar. Em Fordlândia foi introduzido um dos primeiros grupos de escotismo no Pará, nas primeiras décadas do século XX, conforme este registro fotográfico feito em 1932.




Uma portaria sobre as prostitutas de Santarém – 1931

Delegacia Especial de Polícia
Tendo em vista pugnar pela manutenção da ordem e pela moral pública, resolvo proibir terminantemente a estadia de mulheres de vida fácil nas ruas e praças desta cidade, antes das 22 horas, o que constitui uma afronte às famílias que, dessa forma, se veem privadas de sair à rua.

Palavras Justas sobre Dom Amando – 1931



Defluiu ontem, 08 de maio, o aniversário natalício de D. Frei Amando Bahlmann, esforçado e digno Bispo-Prelado de Santarém.
Sinceramente não poderá haver santareno digno desse nome “amando” verdadeiramente a terra ubertosa e bela deste recanto pátrio, que desconheça o esforço fulgente e a nobreza altamente significativa, da abnegada falange de religiosos franciscanos, que por nós trabalha, e à sua frente a figura respeitável e austera de Dom Amando.

Crianças em frente da Escola de Belterra – 1940

Assim como em Fordlândia, a educação dos filhos e filhas dos funcionários da Companhia Ford Industrial do Brasil também era prioridade dentro da nova possessão de Belterra. Na foto podemos ver um grupo de alunos da Escola de Belterra em idos de 1940.




sábado, 13 de maio de 2017

Loja de sapatos em Belterra – 1939

As senhoras e moças de Belterra dispunham de todos os luxos requintados de uma cidade de médio ou grande porte. Entre estes artigos encontravam-se os sapatos. A loja era ponto de encontro da fina flor belterrense de fins da década de 1930.


Dedetização dos viveiros de Belterra – 1938

Dois trabalhadores fazem a pulverização dos viveiros de seringueiras em Belterra no ano de 1938. O controle de pragas foi uma das melhorias implantadas pela Companhia Ford em Belterra, depois do fracasso da produção em Fordlândia.


Vista do viveiro de seringueiras em Belterra – 1935

Belterra foi a segunda tentativa de Henry Ford de produzir borracha natural no Brasil. Nesta foto do viveiro podemos ver parte das 4,5 milhões de seringueiras plantadas em Belterra (Fordlândia foram 1,5 milhões de árvores plantadas) naquele início das atividades próximas à Santarém.


Belterra nos seus primórdios – 1934

Vista panorâmica de preparação do terreno da “Concessão Ford”, no planalto próximo à Santarém, para iniciar o que hoje é a cidade de Belterra – PA.




terça-feira, 2 de maio de 2017

A Avenida Barão do Rio Branco em 1965

Panorâmica da Avenida Barão do Rio Branco, em Santarém, no ano de 1965, no sentido Antigo Aeroporto para o Centro. Esta foi uma das primeiras ruas de Santarém a receber pavimentação e sistema de esgoto pluviais, como pode-se verificar neste registro fotográfico.

O cruzamento da Avenida São Sebastião com Silvino Pinto em 1965

Quem passa pelo cruzamento da Travessa Silvino Pinto com a Avenida São Sebastião nos dias de hoje, não imagina que, antes do asfalto existia uma enorme vala, como esta que aparece em uma fotografia do ano de 1965.


O Theatro União em Santarém no ano de 1856

Domingo tivemos espetáculo no Theatro União.
Representou-se o drama em 3 atos: “O Distraído e a Farça: o Estudante e o Gazeteiro”.
Este espetáculo foi oferecido às pessoas gradas por alguns jovens, que não puderam por mais tempo ver que aqui se sentisse a falta de um divertimento público.

Sobre o fechamento do Comércio em Santarém – 1931

Tendo algumas firmas desta praça reclamado ao sr. Capitão Interventor Federal sobre a portaria do sr. Prefeito Municipal que regulariza o horário dos estabelecimentos comerciais nos dias úteis, recebeu o chefe do executivo municipal um radiograma de S. Exa., pedindo informações sobre o assunto.
O sr. Prefeito, em resposta ao aludido despacho, enviou ao sr. Capitão J. Magalhães Barata o seguinte rádio:

A terceira Romaria da Congregação Mariana de Santarém à Alenquer – 1936

À bordo do paquete “Zépinto” e seu possante batelão “Arapiuns”, zarpará daqui no próximo sábado (6), às 9 e meia horas da noite, após a santa Confissão, em romaria à bela e hospitaleira cidade de Alenquer, a nossa esperançosa mocidade mariana. Desta vez a nossa querida Congregação não irá somente visitar Alenquer, mas sim levar o seu aperto de mão, o seu abraço fraterno, a sua imorredoura gratidão à sua irmã e inseparável amiga – a Congregação Mariana – daquela cidade.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Um tratado de paz entre São Francisco e São Raimundo – 1946


Segundo informações dignas de fé, provenientes do meio esportivo oficial dos dois clubes máximos “São Francisco” e “São Raimundo”, iniciou-se no esporte santareno a verdadeira convivência social-esportiva, por uma reunião de ambas as diretorias, realizada na sede azulina, à convite franciscano, quinta-feira última, dia 07 do corrente.

As comemorações do dia 1º de Maio em 1933

Sendo o dia 1º de Maio universalmente consagrado ao trabalho, não funcionarão naquele dia as repartições públicas, conservando cerradas as suas portas o Comércio.
Em comemoração àquela data, o sr. Prefeito Municipal organizou uma passeata cívica pelas principais ruas da cidade, no decorrer da qual se farão ouvir vários oradores, e para qual publicamos hoje convite daquela autoridade.

Maio na História do Baixo Amazonas e Tapajós


01 – Partem de Santarém com destino ao Cururu Frei Hugo e Frei Luiz, levando consigo as primeiras religiosas para trabalhar na missão: Irmã Coleta (superiora), Irmã Cecília e Irmã Agata, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição (1912).
02 – Inauguração do “Campo de Aviação” de Santarém, hoje popularmente conhecido como a “Pista do Aeroporto Velho”. O primeiro avião a pousar em “terra firme” foi um Lodstar da Panair do Brasil (1942).
03 – Após passar treze anos anexado aos municípios de Faro e Óbidos, o município de Juruti é instalado novamente neste dia, em conformidade com a Lei Nº 1.295 de 09 de março de 1913 (1914).
04 – Por meio de uma permuta com o Governo do Estado do Pará, a Companhia Ford adquire, via contrato assinado neste dia, um novo terreno para o plantio das seringueiras e produção de borracha, dando origem à cidade de Belterra (1934).
05 – Falece em Santarém o Padre Augusto Júlio da Costa Azevedo, primeiro secretário da Prelazia. É sepultado no cemitério Nossa Senhora dos Mártires (1905).
06 – Frei Eduardo Heberhold é sagrado Bispo de Hermópolis Maior e Prelado Auxiliar do de Santarém. A cerimônia aconteceu na Igreja do Convento de São Francisco de Assis, em Salvador (BA), sendo sagrante o Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Augusto Álvaro da Silva, e co-sagrantes: Dom Frei Amando Bahlmann, Bispo de Argos e Prelado de Santarém e Dom Frei Basílio Olímpio Pereira, Bispo de Manaus (1928).
07 – O Governo do Estado do Pará concede à Intendência Municipal de Aveiro o auxílio de 15:000$000 (quinze contos de réis) para a construção de um prédio destinado aos trabalhos do Júri, cadeia e quartel do destacamento daquela localidade (1896).
08 – Primeira apresentação publica da “Simphonia Franciscana”, fundada por Frei Inácio Buentgen e Frei Ambrosio Philipsenburg, OFM. A primeira mestra foi a Irmã Benedita, logo substituída pelo professor Luiz Bonifácio dos Santos Barbosa (1918).
09 – Começa a circular neste dia, em sua “segunda época”, o jornal O COMÉRCIO. A direção deste hebdomadário santareno era do jovem Altino Mendes de Nóvoa, descendente do dono da primeira tipografia santarena, que fez circular, entre outros jornais, o AMAZONIENSE e o MONARQUISTA SANTARENO (1912).
10 – Durante a realização do “Show Vocacional” realizado no ginásio do Colégio Santa Clara, a religiosa Ir. Maria da Graça Ramos Grain, da Congregação das Imãs Missionárias da Imaculada Conceição, realiza em Santarém, o lançamento oficial de um livro sobre a vida de Dom Amando Bahlmann, Bispo Prelado de Santarém e fundador da referida Congregação (1992).
11 – Ordenação Presbiteral do Padre João Antonio Fernandes, em Belém, pelo Bispo Dom Romualdo de Sousa Coelho. Ele acompanhou o irmão, Padre Raimundo Fernandes, que era pároco de Santarém, por muitos anos, morando entre os índios do bairro da Aldeia e atendendo as paróquias do Tapajós, tais como Alter do Chão, Vila Franca, Boim, Pinhel e Aveiro (1834).
12 – Em tempos de corrupção que assolava o País (que infelizmente, ainda hoje continua), foi realizada durante toda noite e madrugada do dia seguinte, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição a Vigília de Oração contra a Corrupção. Na ocasião foi feito um abaixo-assinado sendo recolhidas 1.037 assinaturas de pessoas que participaram desde as 20:30h do sábado até as 06h de domingo e encaminhadas ao Congresso Nacional (2001).
13 – Lançamento da Pedra Fundamental da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, em Santarém. O bairro começou com a catequese dos Congregados Marianos na então periferia de Santarém, década de 1940 e hoje faz parte da Região Pastoral 01 (1993).
14 – O Ministro da Educação, Coronel Jarbas Gonçalves Passarinho, chega numa visita oficial a Santarém para receber na Câmara Municipal, o título de “Cidadão de Santarém” conferido pela edilidade santarena ao político da “Aliança Renovadora Nacional – ARENA”. Na mesma ocasião, foi homenageado com o mesmo título o frade Frei Gilberto Wood, pároco da Vila de Curuai do Lago Grande (1973).
15 – Falece em Santarém o Padre João Mayer, secretário de Dom Amando Bahlmann. Padre Mayer tinha um hábito peculiar, ele andava com roupas civis, “cavando buracos” em busca das “caretas de índio” (cerâmica tapajoara). Levou muitos exemplares desta cerâmica para os Estados Unidos, onde as vendia a fim de comprar roupas, que trazia para Santarém e distribuía entre a meninada (1934).
16 – Por meio da Lei Nº 422, desta data, é elevada, à categoria de “Povoação”, o lugar conhecido como Curuay, no município de Santarém. A data de instalação da dita povoação ficou definida, por meio do decreto 307, de 29 de agosto, para o dia 20 de setembro do mesmo ano (1896).
17 – É concluída a instalação do Altar Mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição todo feito em Mármore. Este altar foi completamente demolido quando da “reforma” iniciada em 1965 (1880).
18 – O dr. Olympio Vieira da Silva Dantas, Juiz de Direito da Comarca de Santarém, convoca todos os eleitores da dita comarca para comparecerem a uma eleição extraordinária para a vaga de Senador Federal do Pará, vacante por ocasião do falecimento do dr. Justo Chermont, que a ocupava (1926).
19 – Sai o resultado oficial da eleição em Santarém realizadas no período do golpe de Getúlio Vargas, tendo como resultado a vitória esmagadora do Partido Liberal (283 votos), chefiado pelo prefeito Ildefonso Almeida (fiel a Magalhães Barata), contra o Partido Constitucional que obteve apenas 54 votos (1933).
20 – É concluída neste dia a pavimentação da Travessa Francisco Corrêa, no centro da cidade. Esta pavimentação foi mandada fazer em concreto (o asfalto viria depois) pelo então prefeito Osvaldo Aliverti (1974).
21 – É criada a Comarca de Santarém, abrangendo toda a região do Baixo Amazonas paraense. Seu primeiro juiz nomeado a 31 do mesmo mês e ano foi o Dr. José Mariano de Azevedo, que (desconhecemos o real motivo) não chegou a tomar posse (1833).
22 – O Governador do Estado do Pará, Dr. Justo Chermont, faz a primeira visita oficial de um Governador do Estado à localidade de Itaituba, no rio Tapajós (1890).
23 – O Presidente da Província do Pará, Soares d’Andréa, remete um ofício ao novo promotor público da Vila de Santarém, determinando que qualquer acusação contra o Comandante Militar do Baixo Amazonas não proceda sem a ordem expressa do Presidente da Província, estipulando que todo sumário ou prova deve primeiramente ser remetido ao mesmo Presidente para seu conhecimento (1838).
24 – Realiza-se em Santarém o Encontro dos Bispos da Amazônia (posteriormente conhecido como “Encontro de Santarém”). Este encontro, que contou com a participação de Bispos de quase todas as Dioceses e Prelazias de então, produziu o Documento: “Linhas Prioritárias para a Pastoral da Amazônia”, um marco da história da Igreja na Amazônia (1972).
25 – A então Associação dos Estivadores, reunida na sede social do “Independência Esporte Clube”, à Rua 24 de Outubro no bairro da Aldeia, cidade de Santarém, realiza sessão solene de Instalação do “Sindicato dos Estivadores de Santarém” (1952).
26 – A Câmara dos Deputados do Império do Brasil, aprova um projeto de Lei que tem como objetivo criar uma comarca, com sede em Santarém, abrangendo o território do Baixo Amazonas, Xingú e Tapajós (1826).
27 – Quase no final do Império, o cidadão Henrique Pollonio conseguiu, por meio do Decreto Nº 9.851, assinado pela Princesa Isabel, nesta data, a permissão para explorar carvão de pedra a outros minerais no município de Alenquer (1888).
28 – Por meio da Lei Provincial Nº 129, o Presidente da Província do Pará, ordena a mudança da sede de Vila Franca para o lugar denominado Ecuipiranga, que passaria a se chamar de Vila Franca do Ecuipiranga (1846).
29 – Chegam à Vila de Monte Alegre um grupo de 15 cabanos, vindo de Oeiras, sob o comando do alferes Manoel Bentes, com a informação de que a Capital foi entregue ao governo legal (1836).
30 – Falece em Óbidos, PA, Frei Edmundo Bonkosch, OFM. Nascido na Alemanha em 24 de outubro de 1907, esse músico e missionário franciscano chegou a Santarém em 22 de junho de 1936, dedicando-se, a partir de 1957 à recém-criada Prelazia de Óbidos (1988).

31 – Os Padres Tomé Ribeiro e Gaspar Misch partem de Gurupá com destino ao Tapajós. Elevam um cruzeiro na aldeia dos Tapajós, mas não estabelecem a Missão, fato esse que seria realizado posteriormente por outros dois jesuítas: o Padre João Felipe Bettendorff e o Irmão Sebastião Teixeira (1661).